sexta-feira, 4 de novembro de 2011

MONOGAMIA E POLIGAMIA




A POLIGAMIA NO MUNDO

A poligamia sempre existiu e sempre existira no mundo, mesmo que disfarçada de outra forma e sob outros nomes.


"U.S.A. Today" (4 de Abril de 1988, Secção D) que questionou 4.700 amantes acerca do estatuto que desejavam. Disseram "preferir ser uma segunda mulher a ser a 'outra', por não terem direitos legais, nem a igualdade financeira das esposas legalmente casadas, como se estivessem apenas a ser usadas por estes homens.".
Por incrível que pareça, é perfeitamente legal ter várias esposas em mais de 50 países. Em outros 20, a poligamia não está nas leis, mas é culturalmente aceita.
Atualmente, a maioria dos ocidentais encara a monogamia como uma forma "normal" de casamento. Mas ao que se constatou, práticas estritamente monogâmicas são minoria. Na verdade, culturas que praticam alguma forma de poligamia excedem, em grande número, as culturas monogâmicas. Alguns críticos sugerem que a prática ocidental de freqüentes divórcios e seguidos casamentos representa uma forma de poligamia. Sem falar obviamente na cultura da amante!





A poligamia é uma prática muito antiga, encontrada em muitas sociedades humanas. Ela está presente nos livros sagrados de praticamente todas as grandes religiões do mundo: Veda, Geeta, Mahabharat e no Ramayan (Hinduísmo - Bramanismo), no Alcorao (Islâmico), no Torá e Talmude (Judaico) e mesmo na Bíblia Cristã.



A poligamia no livro do Genesis 

 Lilith



Lilith é referida na Cabala como a primeira mulher do bíblico Adão, sendo que em uma passagem (Patai 81: 455f) ela é acusada de ser a serpente que levou Eva a comer o fruto proibido.
Mais recentemente, esta história, tem sido cada vez mais adotada sendo até discutida se é ou não contada na Bíblia por causa de uma lacuna de tempo da criação.
No primeiro capítulo do Livro de Gênesis, versículo 27, está escrito que: "Deus criou o homem à sua imagem e semelhança; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher."
 
Porém no segundo capítulo versículo 18: '"O Senhor Deus disse: "Não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada." e é apenas no versículo 22 do segundo capítulo que Eva é criada: "E da costela que tinha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher, e levou-a para junto do homem.".

É possível que no primeiro capítulo a mulher criada seja Lilith, e o tempo entre uma e outra foi o tempo da discórdia na qual Lilith negou-se a ser submissa na relação sexual com o homem, e como vingança, causou a expulsão do casal que odiava já que havia sido renegada, levando em consideração o versículo 23: "Disse então o homem: Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada."
Podemos verificar na expressão de Adão "...esta sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne!..." a afirmativa de existência de outra criatura que não era qualificada como mulher e que não se podia se submeter a ele pois era independente, estava no mesmo nível de criação, a mesma altura de Adão. Em algumas traduções o texto "esta sim..." aparece como "agora sim, esta ..." o que não parece ser um erro de tradução mas uma evidência da afirmação na narrativa. Vemos também o nome Lilith em outros livros apócrifos.

No folclore popular hebreu medieval, ela é tida como a primeira mulher criada por Deus junto com Adão, que o abandonou, partindo do Jardim do Éden por causa de uma disputa sobre igualdade dos sexos, passando depois a ser descrita como um demônio.  Desde então o homem foi expulso do paraíso e Lilith tentaria destruir a humanidade, filhos do adultério de Adão com Eva, pois mesmo abandonando seu marido ela não aceitou sua segunda mulher, Eva. Ela então passou a perseguir os homens, principalmente os adúlteros, 
crianças e recém casados para se vingar.

Até a idade média existia a tradição de deixar esculturas dos 3 anjos que a perseguiram para fora do Éden, Sanvi, Sansavi e Samangelaf, protegeria os bebês recém-nascidos (uma proteção necessária por 8 dias para homens e 20 dias para mulheres) e impediria que seus maridos fossem seduzidos por Lilith a cometer adultério.
 

Nada na Bíblia não condena a poligamia. Pelo contrário, o Velho Testamento e os escritos rabínicos freqüentemente atestam a legalidade da poligamia. Dizem que o Rei Salomão teve 700 esposas e 300 concubinas (Reis 11:3). Também o Rei Davi teve muitas esposas e concubinas (2 Samuel 5:13). O Velho Testamento tem algumas injunções em como distribuir a propriedade de um homem entre seus filhos de diferentes mulheres (Deuteronômio 22:7). A única restrição com relação à poligamia é a proibição de tomar uma irmã da esposa como uma esposa rival (Levítico 18:18). O Talmud aconselha a um máximo de 4 esposas, assim como o corão. Os judeus europeus continuaram a praticar a poligamia até o século XVI.
Muitas tribos africanas, tribos indígenas de toda a América, algumas comunidades americanas como os mórmons presentes nos Eua e Canadá, países asiáticas como a China, que no papel proibiu somente em 2001 pressionado pelo ocidente, mas que ainda é praticada em larga escala, na Chechênia, influenciando um projeto de lei para aprovar o politeísmo em toda a Rússia, países muçulmanos na áfrica e oriente médio além da Turquia e mesmo ocidentais como celtas pré-cristãos que povoavam a maior parte da Europa, praticavam e em pequena escala ainda praticam a poligamia.



O Brasil, especialmente, apesar do catolicismo, sempre manteve uma permissividade histórica com a poligamia extra-oficial desde sua colonização, durante a qual um homem branco sempre tinha uma mucama negra que satisfazia suas necessidades além de sua esposa branca, e tal costume era tão difundido, que gerou o comentário “não existe pecado ao sul do equador”.
E por muitos anos, mesmo após a industrialização do país, era visto como normal ter uma esposa na casa de fazenda e um “cacho” na cidade até a metade do sec. XX.

Hoje na lei civil brasileira, há muito moralismo, conservadorismo e preconceito, principalmente em matéria de Direito de Família. Porém, algum avanço tem se conseguido também nessa seara, como em 2012, quando a união estável entre três pessoas foi oficializada em cartório de Tupã, SP, Um homem e duas mulheres fizeram escritura pública de União Poliafetiva. O Documento dá direitos de família, especialmente em caso de separação.
Outro caso mais antigo, aconteceu em 2005, no qual envolveu o interesse de três viúvas que - pelas "leis dos silvícolas" - casaram, quase ao mesmo tempo, com o mesmo homem, o índio Parara Waiãpi. Cinco anos depois do falecimento do índio, a Justiça Federal no Amapá reconheceu que as três viúvas tinham direito à imediata liberação do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, depositado em nome do índio e à pensão por morte, cujo valor foi dividido entre elas e os filhos.”
Consideramos que o estado não tem o direito de se intrometer na condução da vida intima em família e portanto, o evoluísmo pretende retornar o homem ao seu ponto chave, o único no qual sabe se colocar, como chefe da família. O homem precisa de responsabilidade para conseguir manter-se em um caminho produtivo. Mas vamos nos libertar dos limites impostos nos últimos dois mil anos pelo cristianismo e voltaremos aos relacionamentos poligâmicos.
É a falta de união e irmandade que está condenando esta civilização ao caos, vamos construir novos núcleos familiares auto-suficientes para que enfrentem a nova realidade.
É obrigação do homem evoluísta cuidar, prover e defender suas esposas e sua prole. No Evoluísmo, o homem pode casar com uma ou mais mulheres poligamia (Poliginia).
A mulher tem a liberdade de aceitar ou não esta união, mas deve ser consciente que a fidelidade masculina é uma lenda, e a monogamia nunca foi real. Por convenção de nossa sociedade hipócrita, todos fazem vista grossa e ignoram as aventuras sexuais dos maridos em toda a sociedade ocidental.
Assim que a paixão acaba, o homem começa a procurar outra mulher para satisfazer o seu desejo, sem nunca necessariamente deixar de amar sua mulher. A mulher portanto, condena-se a uma vida de enganação e traição ao não aceitar a poligamia.



É melhor viver na verdade e ser realmente feliz em um relacionamento verdadeiro ou viver em um mundo irreal construindo sobre castelo de sonhos?
É permitido e desejável para um evoluísta dividir o sustento de sua família com as esposas, para que todos sintam-se contribuintes do bem estar geral. Mas é dele o dever de gerenciar e garantir a todos liberdade e igualdade no acesso as oportunidades.
O casamento de um evoluísta menos desenvolvido com uma evoluísta mais desenvolvida não é proibido, pois essa religião proíbe muito pouco, mas não é aconselhável, pois o controle do relacionamento estará sempre na mão de quem sabe mais e conseqüentemente, a mulher fará de tudo para que o casal permaneça na monogamia, o que não é desejável para atingir a felicidade plena do homem.

A felicidade plena da mulher é atingida quando ela se sente protegida, amada e respeitada, o que pode perfeitamente ser atingido em uma realidade poligâmica.
Um homem porém, sente-se plenamente satisfeito quando se sente amado, respeitado, valorizado e desde que tenha acesso sexual a mais de uma fêmea.
É fato humana, cientifica e socialmente comprovado: desde que, forçado por outras religiões o homem se tornou monogâmico, sempre existiu a infidelidade masculina.
 
A infidelidade feminina se dá quando ela não se sente amada, respeitada ou protegida. O homem, mesmo tendo tudo isso não para até que tenha outro relacionamento, mesmo que esporádico fora do casamento.
Porem, novamente essa religião proíbe muito pouco. Relações poliândriacas (multimachos) não são ideais dadas a natural competitividade entre os homens e a comprovada ausência de ligação entre um macho e o filho de outro. O desejo de cada um por outra parceira permanecerá e portanto, os motivos para brigas, traições e desentendimentos serão multiplicados exponencialmente e portanto é um relacionamento fadado ao fracasso desde o inicio.

Mas se uma fêmea tiver habilidade o suficiente para conduzir o seu relacionamento e seus maridos maturidade suficiente para viver em paz e harmonia, não será essa religião que terá a atitude de proibir ou condenar a relação. Cada um vive a vida que escolheu pra si.
O objetivo a ser sempre perseguido pelo evoluísta é atingir a felicidade completa, a forma, não interessa.

OUTROS DADOS


JUSTIFICATIVA SOCIAL PARA A POLIGAMIA
A maior parte dos números abaixo estão apoiados em pesquisas que retratam o censo de 2010, e podem mudar no decorrer do tempo, mas a tendência hoje é que se confirmem no senso de 2020.
O homem é a maior vitima de violência social (morte violenta) se expõe mais a situações de risco (drogas, crimes, acidentes) e tem longevidade natural menor que a mulher, então, por mais que o numero absoluto de nascimentos entre homens e mulheres hoje esteja praticamente igualado, já em 2010, a população feminina brasileira ultrapassou em 3,9 milhões a masculina. Hoje, nascem mais meninos que meninas nas maternidades. Essa relação, entretanto, muda na faixa dos 25 anos, mas a mortalidade entre os homens, mesmo a natural, é maior que entre as mulheres.
Encarceramento
Com cerca de 550 mil presos homens, Estudos do DEPEN – Ministério da Justiça - o Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo, a maior parte é de homens (93,8%) com idade entre 18 e 24 anos (29,6%), já no campo feminino, existem quase 30 mil mulheres encarceradas a maioria (51%) possui de 18 a 29 anos e cerca de 50% foi presa por envolvimento com tráfico de drogas.
Morte violenta
Em 2010, o numero de mortes violentas em relação ao total de mortes é de 14,5%, no caso dos homens e, 3,7%, no das mulheres, ou seja, 1.112.227 mortes, das quais 992.275 naturais e 108.633 violentas. Os dados fazem parte das Estatísticas do Registro Civil 2010, IBGE

 
Morte no transito
O levantamento do Ministério da Saúde aponta, ainda, que o número de homens que morrem no trânsito é quatro vezes maior do que o de mulheres. Em 2009, 30.631 homens (81,4%) e 6.496 mulheres (18,4%) perderam a vida no trânsito. As principais vítimas são jovens de 20 a 39 anos, faixa etária de 45,5% (17.128) do total de óbitos em 2009. Desses, 86% (14.776) eram homens.

JUSTIFICATIVA BIOLÓGICA PARA A POLIGAMIA.




O Mito da Monogamia e as pesquisas cientificas



A natureza é promíscua e a monogamia é uma invenção dos ciumentos. Resumindo bem, é esta a conclusão a que chegaram David Barash e Judith Lipton, um ornitólogo e uma psiquiatra, casados há 25 anos. Os dois escreveram, a quatro mãos, o livro “O Mito da Monogamia”, que foi bastante comentado nas páginas científicas dos jornais e revistas desde que foi lançado nos Estados Unidos. Os autores, depois de recolherem evidências irrefutáveis em todo o mundo animal, descobriram que a monogamia é raríssima na natureza.

Os cientistas já sabiam há muito tempo que os mamíferos, em geral, não são chegados a arranjos monogâmicos. Porém, sempre se pensou que as aves e os seres humanos eram únicos nesta escolha por um parceiro exclusivo. Mas, com o avanço dos exames de DNA, ornitólogos do mundo inteiro perceberam que, apesar das aves formarem casais monogâmicos “de fachada”, seus ninhos apresentavam filhotes de pais diferentes.

A exemplo das aves, os seres humanos também fazem arranjos monogâmicos “de fachada”, mas são invariavelmente infiéis. O que se percebe nas aves, e nos seres humanos também, é uma monogamia social que não corresponde à verdadeira prática sexual que rola por baixo do pano. É então que surge o grande fenômeno clássico das sociedades monogâmicas de fachada: a pulada de cerca.
Em outra pesquisa cientifica, pesquisadores revelam a existência de provas genéticas que sustentam a idéia socialmente polêmica de que a poligamia foi a norma de comportamento sexual durante a história e pré-história humana.- PLoS Genetics. Para biólogos evolucionistas, a base da biologia humana é polígama. “A monogamia é uma aquisição cultural de influência bem recente,” ressalta Barash. Já para cientistas americanos que aplicam valores morais a fatos científicos afirmam que: a noção de que a monogamia não é “da natureza” do homem é polêmica porque temem que possa oferecer uma justificativa biológica para a promiscuidade.

Alem do mais um homem produz 100 milhões (108) de espermatozóides por dia (uma estimativa conservadora) durante uma vida reprodutiva média de sessenta anos, ele produziria mais que dois trilhões de espermas em sua vida.

Conforme o homem vai ficando mais velho, ele passa a ter uma diminuição da testosterona. Esse fator costuma causar uma leve alteração nos espermatozóides e uma diminuição na quantidade de líquido ejaculado, mas nada que seja tão significativo a ponto de deixá-lo infértil
Segundo um estudo das Universidades de St. Andrews e de Edimburgo, na Escócia a maioria das mulheres que atingem a menopausa em uma média de idade considerada normal, por volta dos 50 anos, apresentavam uma reserva de 295 mil óvulos em cada ovário quando nasceram.
Também mostrou, que por volta dos 30 anos a maioria das mulheres já perdeu quase 90% de seus óvulos.
"Nosso modelo mostra que, para 95% das mulheres, na idade de 30 anos apenas 12% da sua reserva máxima dos ovários ainda está presente, e na idade de 40 anos, resta apenas 3% desta reserva"

O homem nasce com a predisposição para espalhar sua herança genética para mais de uma mulher enquanto do outro lado, a mulher nasce com numero limitado e decrescente de óvulos, ou seja, configurada para ter pouca possibilidade de proliferação genética, a conclusão que podemos chegar sobre esses dados, para desespero das feministas, seja pela pequena janela de fertilidade, seja pelo numero total de homens e mulheres no mundo, o homem nasce predisposto a ter mais de uma mulher e a mulher, para resguardar sua possibilidade de procriação e perpetuação genética, deve se preservar em seus relacionamentos.
Homens e mulheres tem direitos iguais e devem todas as chances iguais em sociedade. É o correto e o justo, mas o animal homem mantém diferenças gritantes entre o gênero masculino e feminino.
Portanto, temos direitos sociais iguais e funções naturais diferentes.



POR ULTIMO, UM ACERTO NA NOVA REALIDADE SEXUAL 

Estimativas apontam que aproximadamente 10% dos homens e 5% das mulheres são homossexuais, ou seja, a homossexualidade reduz ainda mais o número de homens disponíveis apesar de existirem mulheres homossexuais por um fator de 2/1.


Por outro lado, o numero bissexuais entre as mulheres é maior que de homens declaradamente, e alem disso, pesquisa anual divulgada pelo site cultural Time Out London. Segundo a pesquisa “The London Sex Survey”, realizada desde 2009, aproximadamente 60% da população feminina, tem ou estão abertas a experiências sexuais com outras mulheres, mesmo não se declarando bissexuais ou lésbicas.

Um casamento poligâmico pode vir a suprir a opção sexual dos três (ou mais) envolvidos sem crise de consciência ou conflitos sexuais.

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